O Parque Estadual de Terra Ronca, abriga a terceira mais extensa caverna do país, a Gruta de São Mateus, com mais de 23km de desenvolvimento e é um dos maiores complexos de cavernas e grutas da América do Sul. São milhares de quilômetros de mata virgem, com cachoeiras, rios, dolinas (um tipo de depressão no solo), trilhas e mais de 250 cavernas, sendo 5 delas abertas à visitação. Entre as grutas e cavernas do parque, estão as 30 maiores do país e a maior delas mede mais de 90 metros de altura.
Localizado nos municípios de São Domingos e Guarani de Goiás, o nome vem justamente do “ronco” que as águas fazem no interior das cavernas. Em algumas delas, todo o trajeto é feito pelo leito dos rios. Existem cavernas de fácil acesso e outras que desafiam até os viajantes mais aventureiros. O local é muito procurado para a prática de ecoturismo e garante muita aventura para os visitantes. Além das grutas e cavernas, a região conta com muitas cachoeiras e cenários incríveis, ricos em flora e fauna.
A visita exige o acompanhamento de um guia e existem regras definidas pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Governo do Estado de Goiás para garantir tanto a segurança dos turistas quanto a conservação da área.
As cavernas da região guardam não só belezas naturais, mas também muito da nossa história: em muitas das paredes encontramos pinturas rupestres datadas de mais de 10 mil anos.
As cavernas
Terra Ronca 1 e Terra Ronca 2: A grande entrada da Caverna Terra Ronca traduz toda sua imponência. A boca – como é conhecida – tem 96 metros de altura e 120 metros de largura. Nela há um altar onde acontece, todo ano, a Festa do Bom Jesus da Lapa, no dia 6 de agosto. A outra parte de Terra Ronca pode ser acessada através da travessia do Rio Lapa, em meio a uma dolina – um tipo de cânion – chamada Oco das Araras. O nome foi dado porque as aves usam seus paredões para se abrigar.
A Caverna Terra Ronca, a mais visitada do parque, é formada por rochas dolomíticas, uma espécie de rocha sedimentar, e calcário. Em seu interior, a caverna tem grandes salões adornados com estalactites e estalagmites, flores de cálcio, pérolas de calcário, travertinos, entre outras formações rochosas. Um dos destaques é o Salão dos Namorados, que tem grandes rochas e formações que parecem ter sido feitas de porcelana.
Caverna São Bernardo
A Caverna São Bernardo é, na realidade, um complexo com três cavernas. A entrada é feita através de uma descida íngreme. Em seu interior, correm os Rios São Bernardo e Palmeira. Todo o trajeto, de cerca de 4 quilômetros, é feito através de suas águas, que se encontram em um determinado trecho. Os salões caverna são cobertos por estalactites e estalagmites. O destaque fica por conta do Salão das Pérolas, que tem formações rochosas que parecem ter sido esculpidas em forma de pérolas.
Caverna São Mateus
A segunda maior caverna do Brasil, para visitá-la é preciso condicionamento físico e gostar de aventura. A Caverna São Mateus só pode ser acessada através de uma pequena fenda, por onde se desce de corda. Em seu interior, há formações rochosas que parecem ter sido esculpidas à mão e outras que lembram grandes cristais. Um dos destaques é o Salão dos Travertinos Gigantes.
Caverna São Vicente
100% aventura! Para começar, a única forma de entrar nela é por um rapel de 40 metros. Em seu interior há 12 cachoeiras, formadas pelas águas do Rio São Vicente. O fenômeno raro atrai muitos visitantes. Mas não é só isso, o local abriga um cenário realmente mágico. Prova disso é que a Caverna São Vicente, que tem mais de 13 quilômetros de extensão, está sendo mapeada desde os anos 1970 e ainda há muito o que se descobrir por lá.
Cachoeiras
Além das cachoeiras no interior da Caverna São Vicente, o Parque Estadual Terra Ronca tem outras belas quedas d’água. Os rios que cortam a área têm águas mornas e cristalinas.
Texto por: Experiências Incríveis
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Veja abaixo algumas fotos:
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