O que você precisa saber sobre o Trekking Huayhuash - 8 Dias

Você deve ter visto que lançamos esse roteiro para 2025. Aposto que se animou, né? Antes de pensar em se inscrever confira algumas informações sobre um dos trekkings de alta montanha mais incríveis do mundo.

A Cordilheira de Huayhuash abriga maravilhas naturais impressionantes que rivalizam com os Alpes e o Himalaia em beleza e grandiosidade. É nesse cenário deslumbrante que se encontra o Trekking Huayhuash, também conhecido como circuito ou travessia, já que o percurso envolve o contorno completo dessa majestosa cordilheira.

Esse itinerário foi eleito um dos trekkings mais espetaculares do mundo. No entanto, ele ainda é menos frequentado que o famoso Trekking ao Acampamento Base do Everest e não possui a infraestrutura dos trekkings realizados nos Alpes. Porém, essa simplicidade confere ao lugar um charme único, destacando sua autenticidade e a rica tradição dos povos indígenas que vivem na região.

As paisagens são de tirar o fôlego, com lagunas de um azul turquesa vibrante, montanhas escarpadas e imponentes cobertas de neve, complementadas por vastos campos verdes, bosques sombreados, riachos de águas límpidas e pequenas comunidades andinas. Um dos maiores desafios desse trekking é escolher qual cenário é o mais deslumbrante. Não é por acaso que antigas civilizações reverenciavam essas montanhas como as moradas dos Deuses.

O trekking é extenso e atravessa regiões de elevada altitude, acima dos 4 mil metros, com várias subidas e descidas, tornando-o de dificuldade moderada (Difícil para quem não está habituado à altitude). Além disso, os participantes enfrentarão noites extremamente frias, com possibilidade de geadas e neve, contrastando com dias mais quentes. Por isso, essa travessia é considerada fisicamente e psicologicamente desafiadora, mas uma excelente oportunidade para quem já pratica trekkings e travessias no Brasil e deseja experimentar pela primeira vez as condições de alta montanha.

Realizaremos a travessia em estilo alpino, totalmente independente e sem apoio de mulas de carga. Pera aí, ficou confuso sobre o que é estilo alpino? Vamos te explicar abaixo!

"Estilo Alpino"? O que é isso?

O estilo alpino é uma abordagem minimalista e autossuficiente no montanhismo, caracterizado por escalar montanhas e realizar trekkings em uma única etapa contínua, sem a utilização de campos fixos, grandes equipes de apoio ou reabastecimentos planejados. Originado na Europa, especialmente nos Alpes, o estilo alpino é valorizado por sua pureza, eficiência e desafio físico e mental.

Características Principais

Autossuficiência: Os montanhistas carregam todo o equipamento necessário, como comida, água, barracas, sacos de dormir e material técnico, desde o início da escalada até o fim. Não há apoio externo ou uso de carregadores para transportar carga.

Leveza: A filosofia do estilo alpino é "menos é mais". A redução de peso é essencial para permitir deslocamentos rápidos e eficientes, o que implica uma seleção criteriosa de equipamentos e alimentos.

Itinerário

Nossa expedição terá início em Huaraz, no dia 10 de junho de 2025. Reconhecida como a cidade-base para montanhistas que exploram as majestosas Cordilheira Blanca e Cordilheira Huayhuash, Huaraz será o ponto de partida ideal para nossa aventura.

Durante nossa estadia, faremos caminhadas leves e curtas para aclimatação, explorando paisagens espetaculares como a Laguna Churup e mirantes próximos, que oferecem vistas impressionantes da região. Essas atividades serão fundamentais para preparar nossos corpos para as altitudes mais elevadas que enfrentaremos nos dias seguintes.

Além disso, aproveitaremos o tempo em Huaraz para revisar e organizar todos os equipamentos e mantimentos necessários, garantindo que tudo esteja em perfeitas condições para o trekking principal.

Essa combinação de aclimatação gradual e preparação minuciosa será essencial para o sucesso e a segurança de nossa expedição.

Tudo pronto? Vamos seguir para o Trekking!

Percurso em mapa 3D

1º Dia de Trekking - Partida para a Cordilheira Huayhuash

No nosso primeiro dia de trekking, deixaremos Huaraz a bordo de um transfer em direção à Cordilheira Huayhuash. À medida que nos afastamos da cidade, deixamos para trás o som incessante das buzinas dos táxis e nos aproximamos da imponente e tranquila Cordilheira.

Serão aproximadamente seis horas de viagem, tempo em que começaremos a avistar de longe o Yerupajá, a segunda montanha mais alta do Peru, e outras montanhas espetaculares que compõem a cadeia. A paisagem durante o trajeto é marcada por vales profundos, rios cristalinos e imponentes cumes nevados.

A estrada sinuosa, que serpenteia por desfiladeiros e montanhas, nos levará até Cuartelhuain, ponto de partida do trekking. Ao chegar, começaremos nossa caminhada em direção a Mitucocha, o primeiro acampamento da expedição.

No caminho, cruzaremos o Cacanapunta, o primeiro passo de montanha do nosso roteiro, localizado a 4.700 metros de altitude. Este será um momento marcante, com vistas panorâmicas que começam a revelar a grandiosidade da Cordilheira Huayhuash e nos conectam ainda mais com a experiência única que está por vir.

Após o desafio do passo e caminharmos por 8.4km, chegaremos ao acampamento em Mitucocha, onde passaremos a noite cercados por montanhas impressionantes e pela paz inigualável da natureza selvagem.

2º Dia de Trekking: Rumo à Laguna Carhuacocha

Após uma noite de descanso na Cordilheira, despertaremos bem cedo para um café da manhã revigorante em meio ao frio das montanhas. Nossa caminhada do dia será de aproximadamente 11 km, com destaque para a travessia do deslumbrante Paso Carhuacocha, localizado a 4.589 m de altitude. O destino é a Laguna Carhuacocha, cuja beleza é difícil de descrever.

Esse dia não será tão exaustivo, e chegaremos ao acampamento no início da tarde. Isso nos permitirá relaxar, saborear uma boa refeição e aproveitar a paisagem incrível de um dos acampamentos mais memoráveis do mundo.

3º Dia de Trekking: Beleza Extrema e o Paso Siula

Considerado por muitos o dia mais bonito do trekking, acordaremos cedo para enfrentar o frio congelante típico da Cordilheira. Após o café da manhã e a desmontagem do acampamento (prepare suas luvas impermeáveis, pois é torturante desmontar a barraca congelada!), iniciaremos uma caminhada de 14 km que será desafiadora, mas recompensadora em cada passo.

Durante o percurso, passaremos por paisagens icônicas:

• A cadeia de montanhas que abriga o temido Siula Grande e o majestoso Yerupajá, conhecidas por seus desafios extremos de escalada.

• O Mirante das Três Lagunas, um dos pontos mais famosos da travessia.

• O Paso Siula, um trecho inclinado e exigente, com 4.800 m de altitude.

Depois de cruzar o Paso Siula, desceremos até o acampamento Huayhuash, onde finalizaremos este dia.

4º Dia de Trekking: O Desafio do Paso Trapecio

Prepare-se para enfrentar um dos dias mais exigentes do trekking! O camping Huayhuash é conhecido por suas temperaturas negativas já ao anoitecer, e começaremos o dia bem cedo com um café reforçado para encarar o desafio do dia: o Paso Trapecio, a 5.150 m de altitude, o ponto mais alto de toda a travessia.

Este dia nos levará por cenários de tirar o fôlego, com a possibilidade de observar glaciares impressionantes e, quem sabe, testemunhar uma avalanche à distância. Após superar o Paso Trapecio, iniciaremos uma descida espetacular que nos conduzirá até o acampamento Elefante, completando 13 km de caminhada intensa.

5º Dia de Trekking: Uma Pausa Reconfortante

Este será o dia menos cansativo da travessia, mas ainda assim percorreremos 15 km desde o acampamento Elefante até Huayllapa, um pequeno e encantador povoado nativo aninhado nas montanhas peruanas.

Aqui, encontraremos um raro vestígio de civilização estruturada durante o trekking. Este dia oferece algumas comodidades que certamente farão a diferença:

• Recarga de celulares.

• A possibilidade de tomar um banho quente – um luxo após tantos dias na trilha!

• Uma refeição mais nutritiva, um bônus essencial para recarregar as energias.

Aproveitaremos este momento de pausa para descansar e se preparar para os desafios do dia seguinte.

6º Dia de Trekking: O Dia D

Chamamos o sexto dia de Dia D – e com razão! Este será um dos mais desafiadores de toda a travessia, marcado pelo maior ganho de elevação do percurso: aproximadamente 1.300 metros. Para efeito de comparação, é quase o mesmo ganho de elevação de um ataque ao cume de uma montanha.

O dia começará cedo, e o foco será enfrentar o imponente Paso Tapush, a 4.846 m de altitude, que exige um esforço físico significativo. A paisagem grandiosa, no entanto, compensa cada passo.

Após o passo, seguiremos rumo ao acampamento Gashpapampa, onde poderemos finalmente descansar após um dos dias mais exigentes fisicamente de toda a expedição.

7º Dia de Trekking: Rumo ao Encantador Jahuacocha

No sétimo dia, seguimos animados em direção a um dos lugares mais marcantes de toda a travessia: o acampamento Jahuacocha, conhecido por sua beleza deslumbrante.

Este será um dia mais leve, com cerca de 10 km de caminhada no total. O principal desafio será o Paso Yaucha, a 4.892 m de altitude, que enfrentaremos logo no início do percurso.

Embora o passo exija esforço, o restante da caminhada é mais tranquilo, permitindo que você aprecie as paisagens de tirar o fôlego enquanto se aproxima deste acampamento inesquecível. Prepare-se para um final de dia memorável, em um dos cenários mais impressionantes de todo o trekking.

8º Dia de Trekking: O Dia Final

Após dias intensos caminhando pelas majestosas montanhas da Cordilheira, o oitavo dia marca o fim da travessia. Este será um dia de caminhada equilibrada, margeando um vale que nos levará até o povoado de Llamac.

Durante o percurso, enfrentaremos o Paso Llamac, mas não se preocupe – este não é um dos desafios mais extenuantes da travessia. Aproveite para absorver os últimos momentos entre as montanhas e celebrar a conclusão dessa jornada incrível.

Chegando em Llamac, embarcaremos em um transfer de retorno para Huaraz, onde você poderá finalmente descansar, relembrar os momentos únicos da expedição e celebrar a conquista de uma experiência inesquecível.

Agora você tem uma pequena noção de como será o trekking, mas você sabe como se preparar para um trekking de altitude?

Um trekking de 8 dias já é uma atividade fisicamente desafiadora, mas realizar essa jornada em altitude, com grandes ganhos de elevação diários, exige um preparo muito mais rigoroso. Aqui, a preparação não envolve apenas a escolha de equipamentos adequados, mas também um foco especial no condicionamento físico e na adaptação às condições de altitude.

A altitude é um fator que impacta até os praticantes mais experientes, reduzindo a capacidade de oxigenação do corpo e aumentando o esforço necessário para tarefas simples. Por isso, o preparo físico, especialmente o condicionamento cardiorrespiratório, é fundamental.

1. Fortaleça seu sistema cardiovascular: Realize atividades aeróbicas como corrida, ciclismo, natação ou treino funcional ao longo de vários meses antes da atividade. Isso melhora sua capacidade de oxigenação e resistência.

2. Treine simulações de ganho de elevação: Incorpore subidas em terrenos inclinados ou treinos com pesos extras para simular os desafios do trekking.

3. Invista na resistência muscular: Exercícios focados nas pernas e no core (abdominais e lombares) ajudarão a lidar com longos períodos de caminhada em terrenos irregulares.

4. Adapte-se à altitude, se possível: Caso tenha oportunidade, programe treinos ou viagens curtas a locais de maior altitude antes do trekking. Isso ajuda a familiarizar seu corpo com a menor disponibilidade de oxigênio.

5. Priorize seu equipamento e segurança: Leve equipamentos adequados para enfrentar o frio e o esforço. Certifique-se de carregar medicamentos e itens de primeiros socorros, especialmente para lidar com o mal de altitude (que pode ser fatal se não tratado adequadamente).

6. Cuide da alimentação e hidratação: Uma dieta equilibrada e rica em nutrientes, junto com uma boa hidratação, é essencial para sustentar o esforço físico intenso.

E quais são os principais riscos envolvidos nessa atividade?

Realizar um trekking em altitude é uma experiência transformadora, mas também carrega riscos que precisam ser aceitos por quem decide encarar esse desafio. Em altitudes elevadas, o corpo é submetido a condições extremas que testam tanto o físico quanto o mental. Um dos riscos mais comuns é o mal de altitude, que pode surgir mesmo em pessoas experientes. Dores de cabeça, náuseas, tontura e fadiga são apenas o início de um quadro que, se agravado, pode evoluir para situações mais sérias, como edema cerebral ou pulmonar, ambos potencialmente fatais.

As temperaturas baixíssimas também representam um perigo constante. Com o vento cortante e as mudanças climáticas súbitas, o frio pode rapidamente se tornar um inimigo, levando à hipotermia em casos mais severos. O desgaste físico é outro fator inevitável. Ganhos de elevação diários e longas horas de caminhada em terrenos difíceis drenam energia e aumentam a possibilidade de quedas, torções e lesões.

A desidratação, muitas vezes subestimada, é uma ameaça silenciosa. A altitude exige mais do corpo, e a menor umidade do ar pode fazer com que a perda de líquidos seja mais rápida, afetando o desempenho e ampliando os riscos. Além disso, as trilhas são frequentemente desafiadoras, com passagens por gelo e pedras soltas, onde um passo em falso pode ter consequências graves.

Por fim, a distância de centros urbanos ou de resgate médico coloca o praticante em uma posição de vulnerabilidade, especialmente em situações de emergência. Condições climáticas imprevisíveis, somadas ao isolamento, exigem uma aceitação consciente dos perigos. Um Trekking em altitude não é apenas um desafio físico, mas também uma prova de resiliência frente a riscos reais.

Para participar da expedição, o participante deve estar plenamente ciente e aceitar correr os riscos citados, que são inerentes à atividade. Não há como contorná-los, apenas minimizar os impactos por meio de medidas preventivas e de segurança. É importante compreender que tais riscos podem levar a morte ou a danos permanentes. A decisão de se aventurar nas montanhas exige, além de preparo físico e mental, a responsabilidade de reconhecer e assumir os perigos envolvidos.

Dessa forma, o participante também declara ciência de que tais riscos são inevitáveis e, portanto, isentam o guia e a empresa de qualquer responsabilidade pelos eventos decorrentes desses fatores inerentes à atividade de trekking em altitude. A escolha de participar da expedição é feita com o entendimento pleno e consciente das condições extremas e de seus possíveis desdobramentos.

Equipamentos necessários

Os equipamentos necessários para realizar esse trekking são bem diferentes dos que costumamos usar em trekkings no Brasil, dado o ambiente mais extremo. Para facilitar, podemos dividir os itens em algumas categorias: Carga, Pernoite, Vestimentas, Deslocamento e Extras. (Aqui, não vamos abordar alimentação, já que isso é algo muito pessoal e varia de pessoa para pessoa.)

Carga

Para carregar seus equipamentos e mantimentos, você precisará de uma mochila cargueira com capacidade superior a 60L (mínimo de 60L) com alças de ajuste e acoplamento de equipamentos.

Pernoite

Para o pernoite, é essencial contar com uma boa barraca impermeável e resistente a ventos fortes, pois as condições climáticas podem ser severas. Um bom isolante térmico é indispensável para garantir isolamento e conforto durante a noite. No entanto, o equipamento mais crítico é, sem dúvida, o saco de dormir, que deve ter uma temperatura de conforto em torno de -10ºC, garantindo proteção contra o frio intenso.

Vestimentas

Quando falamos de vestimentas para esse tipo de trekking, é fundamental seguir o sistema de 3 camadas: uma camada base para gerenciar a umidade, uma camada intermediária para isolamento térmico e uma camada externa para proteção contra vento e chuva. Aqui, a qualidade dos materiais faz toda a diferença, por isso, prefira equipamentos de boa procedência.

Além disso, gorros, luvas e óculos são absolutamente indispensáveis. O frio intenso, somado à radiação solar em altitudes elevadas, pode causar desconfortos e até mesmo problemas graves se esses itens forem negligenciados.

Uma dica valiosa é não exagerar na quantidade de roupas. Leve apenas uma pequena variação de segundas peles e meias, pois, na prática, você passará praticamente todo o trekking com a mesma roupa. Isso reduz peso e facilita a organização da mochila, tornando a caminhada mais confortável.

Deslocamento

Para enfrentar os desafios da travessia Huayhuash, é essencial contar com equipamentos adequados que garantam segurança e conforto durante o deslocamento:

Botas impermeáveis: As trilhas incluem terrenos irregulares, trechos rochosos e áreas alagadas. Botas impermeáveis de qualidade ajudam a manter os pés secos e protegidos, além de oferecer boa tração em superfícies instáveis.

Meias adequadas: Opte por meias técnicas de trekking que proporcionem amortecimento e evitem bolhas. Modelos com fibras que controlam a umidade são ideais para manter os pés secos e confortáveis.

Bastões de caminhada: Esses acessórios são grandes aliados, especialmente em subidas íngremes e descidas técnicas. Eles ajudam a distribuir o peso, reduzir o impacto sobre os joelhos e melhorar o equilíbrio. Prefira modelos ajustáveis e leves, com empunhadura confortável.

Equipamentos Extras

Além do essencial, alguns itens extras são indispensáveis para garantir segurança, conforto e uma experiência mais tranquila na travessia Huayhuash:

Kit pessoal de primeiros socorros: Inclua medicamentos de uso pessoal, bandagens, antissépticos, analgésicos, remédios para mal-estar estomacal e itens básicos como esparadrapo e tesourinha. É essencial estar preparado para tratar pequenos incidentes.

Kit de reparos: Um pequeno kit com fita adesiva resistente (como duct tape), agulha e linha, presilhas de reposição e cola de reparo rápido pode salvar o dia em caso de imprevistos com equipamentos.

Óculos de sol: A alta altitude intensifica a radiação solar, especialmente em áreas com neve. Óculos de sol com proteção UV são fundamentais para proteger os olhos contra os efeitos nocivos do sol.

Protetor solar e labial: A pele e os lábios ficam especialmente vulneráveis na altitude devido ao vento e à radiação solar. Use produtos com FPS alto e reaplique ao longo do dia.

Lanterna de cabeça: Uma lanterna leve, com baterias extras, é indispensável para deslocamentos no escuro ou dentro da barraca.

Sacos estanques: Esses itens mantêm equipamentos e roupas secos, mesmo em caso de chuva ou neve.

Esses equipamentos extras ajudam a prevenir imprevistos e aumentam sua autonomia, contribuindo para uma travessia mais segura e confortável.

Se você deseja participar dessa expedição, saiba que ao se inscrever, um workshop será realizado com todos os participantes antes do trekking para passarmos informações precisas sobre equipamentos, treinamentos e informações gerais pertinentes à atividade.